22.3.11


Não quiseste dizer: vou.
E fui pela chuva,
a ler as últimas gotas, frágeis.
Maneira tonta.

Mas entendi as nuvens habilidosas:
afago e logo adeus.
Cheiro de violeta, andorinha filada ao sul.
Céu vadio.

6 comentários:

Amélia disse...

Em plena fase criativa, Zef? Eu gosto sempre dos seus poemas tãogenu+inos, simples e despojados...Beijos aos dois

rendadebilros disse...

De excel~encia... sem mais !!!
Abraço!!!

zef disse...

Amélia, esforçando-me por entender pontos de silêncio…
Beijos recebidos e entregues.

Bom dia, Renda, benévola como sempre.
(Vejo vir dessa terra mui alta uma nuvem cheia de chuva. Primavera mais arredia!)
Abraços

Anónimo disse...

Os pontos de silêncio são, quantas vezes, pontes.

alece

Anónimo disse...

Vir aqui é como caminhar sobre um "tufo" de nuvens. Só se vem se não estivermos demasiado pesados.

Abraço,

alece

zef disse...

Sendo assim, Alece, sejamos leves, "palavras atiradas ao vento"
:)
Beijos