5.3.08

MANHÃ, ERGO COGITO


A janela pálida reflorida
no ar cada vez mais visível.
Também o prado revive
longe, depois de ter bebido
a sua água que dá ao ar visibilidade.
Tão nítido, estendido numa colina.

(Fiama Hasse Pais Brandão - Entre os Âmagos)

9 comentários:

Lis disse...

Gosto de ovelhas, mesmo das negras. Talvez mais das negras. :-)
Deviam ir para o sol mas não. Estão na sombra. Tolas.

Olá! Cumpriu. Obrigada.

rendadebilros disse...

Precisava mesmo de "lavar" a alma em palavras como estas , numa época cheiinha de trabalho...
Um abraço.

Isamar disse...

A janela pálida reflorida, o prado a ganhar vida e a Primavera a chegar.
A música, amigo, a minha preferida.

Deixo-te beijinhosssss

Meg disse...

Amigo Zef,
Estivera eu ali naquele declive, sentava-me no chão e ficaria com o olhar perdido acompanhando as ovelhas e talvez um cão guardador do rebanho até o sol-pôr...

Um abraço


Sobre o é, não é, do poema, não dá para entender no texto sobre o autor? A ideia era essa. Na poesia também há guerrilha...
Mas agradeço a sinceridade acima de tudo. Um abraço

Anónimo disse...

Que sossego no desassossego ! Que calma. Foi bom passar por aqui.
Um abraço, Zef !

Amélia disse...

Que bom este regresso à sua pasárgada habitual...Beijo

zef disse...

Lis, as ovelhas já estiveram ao sol. Agora vão de regresso e bom redil as vai guardar...
Abraços.

Renda, olhe, aquela colina ensolarada há-e ser toda para si...
Um abraço e bom descanso.

Sophiamar, tudo o que vem do chão revive. Alguma coisa há-de sobrar prá gente...Ou não?
Beijos

Meg, assim sentada e a olhar, o dia vai ser grande.
Um abraço do tamanho do dia.

Fernanda, óptimo. Sossego puro não há!
Um abraço

Assim seja, Amélia
Beijos

Jorge P. Guedes disse...

FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO, que tão cedo nos deixou, é para mim uma das nossas maiores poetisas da Natureza, dos jardins, das flores, das cores e dos cheiros que nos rodeiam ao ar livre.

Adorei reler estes versos.

Um abraço.
Jorge G.

zef disse...

Um abraço, Jorge