27.11.08
da noite e da Luz
*
de noite o tempo divide-se
metade da alma é borboleta
e o resto não sabe ser a flor
nas veredas
os olhos perdem a flor-nome
fica muito pobre
*
A aurora é espelho de água
as flores sábias lençóis do orvalho
do dormir e acordar claro.
Bendito seja o sorriso largo
jardim nítido das nossas casas
flores e frutos de nome cheio.
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16 comentários:
???????????????
Caro anónimo
??
:-(
Com tantos ????? já nem sei como me refrescou lê-lo...
Beijo
Amélia,foram bons os seus bons dias.
Beijos
Zef,
a borboleta acaba sempre por achar o caminho para a luz e tudo fica cheio de novo...
A magnólia linda é sua vizinha?
Beijinhos
ana assunção
Há muito que por aqui não passava. Hoje, lembrei-me da romãzeira, que já está carregadinha de romãs, do teu canto e dos teus poemas. Gostei.
Beijinhos
Bem-hajas!
tirei uma pétala...
abraço
Nem todas as casas têm jardins que mostrem assim a aurora mas da noite que fique sempre essa quase metamorfose. Porque os dias são claros e a noite voltará a cair...
Um xi,
Lis
Temos andado sem o tempo das borboletas e das flores, tempo que há-de voltar... nas auroras de orvalho...
Abraço.
Ana, é isso, quero dizer, há-de ser assim!
A magnólia? Mais que vizinha: é nossa...
Beijinhos
E lembraste-te muito bem, Sophiamar, e continua a lembrar-te. Olha, a romãzeira anda é carregadinha de preguiça...
beijos.
Alece, a pétala leva um abraço.
Que caia o orvalho bom sobre ela.
Um abraço.
OláLis!
A tal metamorfose fique, fique!
Há-de ficar.
Beijinho
Pois temos Renda, mas o tempo costuma ser comprido...
Por aí continua tudo de branco?
Um abraço
Refrescante, como disse a Amélia. E com o toque delicado, a leveza de um zéfiro :)
Um belíssimo poema, Zef!
Soledade, aparece assim à noitinha, em toque delicado :)
Obrigado
Beijinhos
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