15.3.09
Saber que não se escreve para o outro, saber que isto que vou escrever não me fará nunca ser amado por quem amo, saber que a escrita nada compensa, nada sublima, que está precisamente aí onde tu não estás - é o começo da escrita.
(Roland Barthes - Fragmentos de um Discurso Amoroso - trad. de Isabel Pascoal ; edições 70)
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16 comentários:
Escreve-se para dentro.
E precisamente aí estamos.
Escreve-se então para um aí que é o lugar do leitor... È isso ?
Cordialmente
_________ JRMARTO
Lis, no entanto, é quando "estamos" aí que "é o começo da escrita" e... depois se verá!
Um beijo
JRMarto, talvez!
O texto integra, e acaba, a Figura "Escrever. Enganos, debates e impasses a que dá lugar o desejo de 'exprimir' o sentimento de amor numa 'criação' (especialmente da escrita)".
Fala do "Inexprimível Amor",(que terá um leitor possível?).
Com igual cordialidade.
Não podia concordar mais.
Olá, Zef!
Nada compensa, nada sublima. E, no entanto, move-se. Gostei de passar por aqui.
Voltei... e aqui estamos...
Abraço.
OláLis!
Vou sendo da religião de "depois se verá"!
Um beijo
Obrigado, Vasco.
(Sabe que Lagos é a primeira terra do Algarve que conheci, de que ainda gosto muito(e, até, passei por lá no domingo passado...)?
Renda, também já cá estou! Cá estamos.
Um abraço
... e vem um arzinho da serra... ainda era cedo para o verão...
Tudo bem por aí?
Boa semana.
Zef, que é feito de si?
Tenho vindo lê-lo e só tenho podido relê-lo---
Vá, saia do sofá.
Lis
Tudo bem, Renda, obrigado. Apesar do frio...
Lis, não me apetece. Não saio do sofá, pronto e pronto!
Ai, o menino! Temos birra?:)
OláZef
Lis
OláLis
Saí, pronto!
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