dou-te os bons dias todas as tardes
Vais ficar de guarda à casa
e diremos bom dia um ao outro
Nunca digas
nesta casa não entrarei
Sentas-te à minha porta
e o quintal é cor do céu
À minha porta não há lama
ficaste lá e o teu cheiro
tu és a minha Sulamita
às vezes dói o pôr do sol.
16 comentários:
Que doa! Dsde que porta esteja aberta... nunca direi que não vou entrar.
Zef,
Nem nesta casa não entrarei nem desta água não beberei...
E é verdade,o pôr do sol também pode doer na alma e nas nossas memórias.
Um abraço
Acabadinha de regressar de terras de Espanha, reencontro o Zef neste poema. Boa Noite, amigo!
Ai o pôr-do-sol ... felizmente a porta está aberta...
Abraço!
Tenho sempre a porta aberta,não é meu costume dizer quem é mas sim pode entrar,para ti nem isso será preciso dizer.Estou à espera e com saudades.O por do sol é lindo, e, a sua beleza está nos nossos olhos, e na nossa alma.Aqui nas nossas bandas também há nascer, e por do sol.
Beijinhos da mana Lurdes
É reconfortante passar por aqui.
Parabéns!
aBç
Aires, entra e traz o violoncelo. Há músicas que nunca doem!
Meg, seja doutra maneira: nesta casa já entraste. E, em casa cheia, o sol não se põe.
Amélia, espero que me tenha trazido uma lembrança da ternura de Teresa d'Ávila.
Renda, é claro que está. Dessas terras mui altas vê-se. É só baixar um bocadinho os olhos.
Mana chata, perdão, mana Lurdes, eu sei, eu sei, nós sabemos
Beijinhos
Ó Tsiwari, não é que me deixas vaidoso?
Palavras como estas têm o condão de serenar qualquer mar revolto...,ainda que ele seja revolto de instantes.
Deixo um sorriso e um olhar...
Obrigado, Mar Revolto, de águas serenas no entanto. E de sorriso também.
Um qualquer dia, mal te precates, tens mesmo o meu violoncelo à perna... depois quero ver como é que os vizinhos reagem!
...os meus vizinhos, os pássaros e os outros, gostam de música, Aires. Noli timere...
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