16.7.09
Não penses a casa arrumada.
Lembra-te de como ficou quando saíste.
Lençóis engelhados
uma peça de roupa aqui
outra ali.
Sabes quais são.
O sítio, olha,
não te esforces,
foram sempre muitos,
mas
a mesa está posta.
A toalha branca,
talheres do costume
e nos sítios que sabes.
A árvore está ali
e guarda o nome que lhe demos,
o último.
Pensa nisto.
Arrumamos desarrumamos a casa
nascemos outra vez
e acrescentamos um bocadinho o verão.
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9 comentários:
Pois...muito bom, meu amigo.se calhar qualquer dia vai parar ao meu barco...Beijo
Ponham a mesa para o jantar. Vamos devagarinho mas chegamos a tempo. Até logo. Gab, Marco e M.
Caro Zef,
Há quanto tempo não me cruzava com a palavra "engelhado"!!!
Só tu, para me fazeres parar e pensar nestas frioleiras... hoje que se fala tão mal...
Bonita a tua maneira de dizer os sentimentos...
Estive ausente, meu amigo, mas estou de volta, espero que de vez.
Um bom fim de semana
Um abraço
Obrigado, Amélia.
Beijos
Chegastes. A casa está composta, quase composta.
Meg, boas tardes.
"A vida é feita de nadas",
indo-se com Miguel Torga, com quem se vai bem, muitas vezes.
Um abraço
A casa está composta, a mesa posta e nós sabemo-lo e o verão anda um pouquinho desarrumado mas esforça-se para que ainda lhe chamemos verão. Como a árvore, o verão gosta do nome que lhe demos.
Pensei assim...
Beijos
ana assunção
Até o Verão, a árvore e a vida parecem novas... ainda bem que nem sempre está tudo muito composto, quereria dizer que a casa e a vida não eram vividas... era um museu...
Abraços.
Ana e Renda, andei a vadiar, a arrumar o verão(desgraçado verão que até deu chuva pelos sítios por onde andei! Mas, por ora, volta a merecer o nome que se lhe dá...).
Beijos.
Com mesa posta, ou não há sempre um bocado de pão e queijo do que não gostas mas que nos proporciona um pouco de companhia. Sentimos a vossa falta.
A mana chata.
Lurdes Fernando
Olá, Lurdes!
Beijinhos
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