Às vezes é tudo claro como o voo das aves
sabem do vento que não as desarruma.
O sítio certo das coisas devia ser o das aves
não lavram nem semeiam
conhecem as sementes.
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Às vezes sabemos onde nos fomos deixando
voltamos esquecemo-nos do vento
espalhou-nos por toda a parte
fragmentos de pouco jeito.
voltamos esquecemo-nos do vento
espalhou-nos por toda a parte
fragmentos de pouco jeito.
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Poucas vezes as coisas são claras
talvez tenham alguma luz
os bocadinhos do tempo bom
abrigados na arca do peito.
talvez tenham alguma luz
os bocadinhos do tempo bom
abrigados na arca do peito.
7 comentários:
Já sabe como gosto...Beijo
E um bom t+itulo também.
Zef,
Às vezes... é tudo tão triste!
Por isso venho aqui para me deliciar com as tuas palavras.
Bom fim de semana.
Um abraço
Obrigado, Amélia.
Como sabe, o título é devedor de alguém...
Beijos
Meg, o texto tenta ser grão de trigo - foram instruções que lhe dei...
:)
É com alegria que te vejo muitas vezes aqui; vais perdoar-me por deixar poucas lembranças nos teus sítios...
Beijos
Delicioso...
Obrigado, Renda
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