Amanhã
vou esquecer os diospiros do outono
olhares afeiçoados
(refeições no terraço)
pássaros azuis
o som limpo das vogais;
talvez faça um poema sério
palavras mesuradas
(sintético eficaz)
de pensamentos profundos
e sons exactos;
e vou estar louco
ou morto.
5 comentários:
Mesmo em Baltar a romãzeira como os diospiros renascem nas palavras.
Pois nem uma coisa nem outra, muito lúcidas estas palavras...
Abraço.
gosto do que escreves.
agradeço o que partilhas.
:)
Abç
Todos nós, Zef!
Mas não abdiquemos já da luz, do azul que perdura até nas sombras.
Beijo
ana assunção
post scriptum: prefereria evidentemente a identidade ananita mas ficou assim...
Re-beijos muitos
Amélia, se não fosse assim...
...morria mesmo, Renda!
Beijos.
Tsiwari, olha, também gosto do que dizes :)
Um abraço
Ananita, não abdiquemos nãosenhora.
Beijos de muitas cores.
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