A mulher descansa a meio da manhã,
Deus a respirar no terceiro dia,
o das ervas verdes com sua semente,
e das árvores sem malícia.
Sentada no campo, governa o dia,
que a noite e seu exército ainda tarda.
Dentro do dia é assim a mulher,
semente de árvores não perversas,
que o ventre da luz não é do bem nem do mal
nem conhece os abismos da noite.
A mulher guarda as manhãs dentro da luz.
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5 comentários:
Mantenho o que tenho dito:GOSTO.
Obrigado, Amélia.
Olhei isto com desconfiança. Tinha dúvidas. Via o texto como quando se olha alguém que se sabe ter pernas tortas mas é de olhar bom.
Apesar das dúvidas, mostrei-o. Gosto, se calhar, como a sapa gosta dos sapinhos, como dizia a minha mãe quando a fazíamos zangar.
Beijos
Zef, não se acanhe por gostar. Eu gosto! Dá tranquilidade ler e... "a mulher guarda as manhãs dentro da luz."
Abraço,
alece
Eu gosto. Parece simples, mas na aparente simpliciddae , lê-se a profundidade dos sentimentos.
Beijos e abraços.
Alece, Renda.
As dúvidas vieram da falta de equilíbrio na forma, como disse à Amélia.
O último verso é devedor de Daniel Faria; se calhar, é-o o texto todo!
Beijos
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