Vi nos claustros palavras essenciais, e aprendi a sabê-las em jogos de enleio e fuga, amantes de muita sedução.
Apareciam da aurora até vir o dia cheio, luz furta-cores em negaças, fugindo à memória dos olhos; era preciso esperar mais manhãs. Todos os dias.
O tempo trazia sempre luz, mas as palavras cirandavam a luzir. Despiam-se fechavam-se, deixando sempre pontas de mistério.
O tempo ainda traz as alvoradas e a luz maior.
São outras as palavras e é igual o enamoramento.