Vi nos claustros palavras essenciais, e aprendi a sabê-las em jogos de enleio e fuga, amantes de muita sedução.
Apareciam da aurora até vir o dia cheio, luz furta-cores em negaças, fugindo à memória dos olhos; era preciso esperar mais manhãs. Todos os dias.
O tempo trazia sempre luz, mas as palavras cirandavam a luzir. Despiam-se fechavam-se, deixando sempre pontas de mistério.
O tempo ainda traz as alvoradas e a luz maior.
São outras as palavras e é igual o enamoramento.
11.12.11
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6 comentários:
Gostei, amigo.Continue a dar-nos coisas assim.Abraço
Adoro estas palavras ( que muita gente já esqueceu) expressivas e são tão bem ditas/ecritas!!! Abraço.
Lindo! Quanta doçura e sensibilidade!
Bom dia, Amélia e Renda e que estes dias sejam de calma.
Érico, viva! Obrigado. Que estes dias sejam como deseja.
Só agora, amigo Zeferino, me dei oportunidade de me deixar possuir por estas palavras-mistérios-de-luz que despertam esta inquietação de frestas-focos instáveis com penumbras sedutoras irrecusáveis. (não sei se sei o que digo)
Obrigado.
Sérgio.
Viva, Sérgio. Que alegria ver-te por aqui! E a gostares.
Abraços.
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