Ele pensa nos seus três filhos que neste momento brincam junto à lareira.
Brincam, trabalham, não se sabe.
Trabalham ajudando a mãe, não se sabe.
As crianças não são como os homens.
Para as crianças, brincar, trabalhar, descansar, ficar quieto, correr, é tudo a mesma coisa.
Uma só coisa.
É tudo igual, eles não fazem diferença.
São felizes.
Divertem-se o tempo todo. Quando trabalham ou quando brincam.
Nem reparam nisso.
São felizes.
Têm as suas regras. As mesmas regras de Jesus.
Do menino Jesus.
E também a esperança é a que se diverte o tempo todo.
Ele pensa nos seus três filhos que brincam a esta hora ao canto da lareira.
Oxalá estejam felizes.
Charles Péguy, Os Portais do Mistério da Segunda Virtude; tradução de Armando Silva Carvalho; Paulinas Editora, 2014
23.12.14
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2 comentários:
Caminhando por um tempo de esperança...
um dois três...
e muitos mais....
Oxalá. Hão-de estar!
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