Se fosse Deus, pintava um quadro:
uma porta meio aberta e a escadaria suave;
no cimo, a minha mãe.
E arranjava maneira de o sorriso dela estar a dizer:
a porta está como a deixaste e
sei que me levaste os olhos.
Não dava nome ao quadro e
todos iam entender que era o retrato do céu.
7.6.07
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16 comentários:
Maaaaaraaaavilhooooooso!!!Como eu gostaria de ter assim as palavras fáceis, mas bonitas!
( Há bocado desencontrámo-nos: fica para a semana, espero, agora que nos encontrámos é mais fácil voltarmos a "vermo-nos")
Um beijo à companhia. Um abraço para si.
A narrativa feita verso. A memória feita regresso. E que bonito!
Zef, tem andado quietinho, mas agora voltou, fico mais descansada. E voltou com as palavras simples para dizer o mais essencial. Esse pode ser também o retrato da minha mãe? Pode?
Beijos para todos e lembranças à romãzeira, ao diospireiro e a demais habitantes arbóreos de pasárgada
...e da minha, Zef.
Poema lindíssimo de ternura e evocação.Quem me dera tê-lo escrito!
O meu pater familias é um quadro de Klimt, maravilhoso!
À falta de palavras... deixo um abraço!
Renda, a sua alegria continua contagiosa e bonita!
Abraço
Lis, gosto do que disse tão bem!
Abraços
Pois, voltei, Soledade...quieto ou não, voltei: Obrigado
Mas, ó rica mana do meio, pode ser o retrato de sua mãe, com todo o direito, não fôssemos quem somos:-)
De resto, de nós e do resto, olhe, beijinhos
Quando a Amélia diz coisas assim...E, se gosta, fique também com este céu!
Beijos
Ó catraia miúda, ainda preciso de muitas flores...
Beijinhos
Alece, um abraço.
Afectos guardados num baú sem tempo, afagos recordados dum tempo ainda verde, e o futuro que queremos a um passo sem tempo...
Abraço, zef.
todos entenderam que era o retrato do céu, vê...
bjo
ana assunção
Tsiwari, dá-me gosto esta tua leitura de texto que, de princípio, me parecia muito volátil.
Ana, e que seja o louvor possível à alegria!
Beijos
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