«quiseste entranhar o amor e vais roer a dor» Tudo o que vale a pena custa um bocadinho, dói um bocadinho. Ou muito. Os equilíbrios são subtis: aprender a aquecer as mãos a uma réstea de sol, a um pedacinho de trigo. E não desesperar...logo! Beijo
"na casa que tens" parece sugerir a necessidade do sofrimento para a exaltação do amor. Remete para um certo universo cristão que tenho muita dificuldade em acompanhar. Os últimos três versos são belíssimos. Descasados dos anteriores dão forma a um poema novo.
Francisco, penso que o amor não pede necessariamente o sofrimento, mas que, às vezes, dá muito trabalho, lá isso dá...Então quando entranhado!... Os últimos versos também me caem bem. Mas são fruto dos outros e ainda não sei descasá-los. Um abraço
Nada de cortinas a separar-nos , é sabotagem mesmo!!! Já ontem quis responder ao seu mail e também não consegui , não é estranho???? Também só queria dizer-lhe que os portugueses lá se vão valendo do humor para fazer jus ao ditado "tristezas não pagam dívidas"!!! A esta hora já não chove. O tempo anda estranho... também e até há sol! Um abraço e que corra tudo bem por aí.
Prefiro a casa onde "vivo". Afasta a ideia da propriedade privada. Nem todos têem a sorte de terem "a casa que tens" e , apesar disso, podem ter nela tudo o que as parcas palavras tanto dizem na "casa que tens"! "Casar bem" , talvez só a ou com a poesia! Abraço Zé Orlando
Não gosto muito daquele "vais" tão imperativo! E, como sol do nosso pão, poderemos bem usar algo melhor do que a dor. É só procurar os ingredientes certos...
24 comentários:
A doçura das palavras: ninguém sabe como o amigo dizer suaveamargamente dizer todos os nossos sentimentos tão bem e tão bonito!!!
Um abraço.
Gosto muito, Zef.E pensar que tinha tudo tão escondido...Beijo amigo
«quiseste entranhar o amor
e vais roer a dor»
Tudo o que vale a pena custa um bocadinho, dói um bocadinho. Ou muito. Os equilíbrios são subtis: aprender a aquecer as mãos a uma réstea de sol, a um pedacinho de trigo. E não desesperar...logo!
Beijo
A certa altura, começa a bater a saudade deste sossego!!!
SEmpre por aí a passear por esse Portugal!!!
Abraços.
E pouco mais podemos fazer,na casa que temos...
(andamos muito às voltas com esse último verbo)
Bjo
ana assunção
« põe na mesa os bocadinhos de trigo e sol
na casa que tens
e espera. »
Que sabedoria melhor para encontrar aquilo a que se poderá chamar felicidade. Inventá-la na dor e ficar tranquilo.
Porque será que me lembrei de Horatio ?
Lindo, Zef. Muito.
Bjo.
"na casa que tens" parece sugerir a necessidade do sofrimento para a exaltação do amor. Remete para um certo universo cristão que tenho muita dificuldade em acompanhar.
Os últimos três versos são belíssimos. Descasados dos anteriores dão forma a um poema novo.
FQ
Renda, "suaveamargamente" parece-me bem. Quanto a "ninguém sabe...", exagero de amiga, mas gosto de ouvir...
Abraços
Amélia, fui perdendo o medo...por culpa sua também.
Um beijo
Soledade, o sol nosso de cada dia é tarefa diária, até para quem se julga abençoado pelos deuses da tranquilidade...
Beijos
Ana, refere-se à espera? Mas é isso. As casas que temos andamos sempre à volta de qualquer vazio...
Beijos
Fernanda, obrigado. Horácio fala de "metade da minha alma", que muitas vezes é esquiva...
Beijos
Francisco, penso que o amor não pede necessariamente o sofrimento, mas que, às vezes, dá muito trabalho, lá isso dá...Então quando entranhado!...
Os últimos versos também me caem bem. Mas são fruto dos outros e ainda não sei descasá-los.
Um abraço
Nada de cortinas a separar-nos , é sabotagem mesmo!!! Já ontem quis responder ao seu mail e também não consegui , não é estranho???? Também só queria dizer-lhe que os portugueses lá se vão valendo do humor para fazer jus ao ditado "tristezas não pagam dívidas"!!!
A esta hora já não chove. O tempo anda estranho... também e até há sol!
Um abraço e que corra tudo bem por aí.
Então essa criança que "espreita" ainda por aí, aproveitou bem o dia?
Um abraço.
...Foi possível ver o Sol, apesar de algumas nuvens, imaginadas carneirinhos...
Um abraço, Renda
Prefiro a casa onde "vivo".
Afasta a ideia da propriedade privada.
Nem todos têem a sorte de terem "a casa que tens" e , apesar disso, podem ter nela tudo o que as parcas palavras tanto dizem na "casa que tens"!
"Casar bem" , talvez só a ou com a poesia!
Abraço
Zé Orlando
Poema triste, meu amigo.
Não gosto muito daquele "vais" tão imperativo!
E, como sol do nosso pão, poderemos bem usar algo melhor do que a dor.
É só procurar os ingredientes certos...
Um abraço.
Zé Orlando: "a casa que tens" não será a casa que queres ter?
Já tardavas...
Um abraço
Jorge, também me parece: há aqui uma nascente fria que, no princípio, não será boa companhia. No entanto, não aparecem pontas de esperança?
Na casa que tens,tens a esperança solarenga e fértil de moinhos de amor...que breve seja a espera.
Assim é e assim será, Lis.
Obrigado e boas letras e, de manias..., q.b.
ZEFERINO:
A que se deve tão longa paragem? Hoje já é o 6º dia de Junho, amigo!
Espero que essa saúde esteja boa.
Um abraço.
Jorge G
Amigo Jorge
Obrigado pelo cuidado. A saúde anda bem. De resto, há horas mais solares que outras, como os dias. Às vezes, é bom preguiçar.
Um abraço
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