Yo y tú somos ya tú y yo
como el mar y como el cielo
cielo y mar, sin querer, son.
Juan Ramón Jiménez, Estio
Digo tristezas nas manhãs deslavadas:
sou um menino
poucas palavras o aninham.
Olha as minhas mãos.
Tens mãos de lume:
sou menino
e as tuas palavras espuma de sol.
As noites de chuva limpam o céu
inventamos risos bordados
manhãs braços abertos.
Resvalas no meu corpo crescido.
Pareces uma praia de luz
água macia céu alecrim.
Morro nos teus olhos, devagar.
Como o céu adormece no mar.
9.2.13
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2 comentários:
Palavras que deixam um rasto de tranquilidade,
Abraço, Zef!
Alece
Um abraço, Alece. Faz bem à gente ver-se de vez em quando.
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