Há dias de boa luz
passeios vagarosos perto da água;
no entanto,
é turva a memória do que nos encheu
e para outros caminhos a bússola é desconcertada.
Mas é essa luz que tens querido
e é a importância que dás às coisas
as flores estarem no seu sítio
a água saber dos caminhos.
Somos feitos de penumbra
e o que se vê, bola breve de sabão.
O dia é semeador desajeitado.
Colmeal da Torre, 15 de Novembro, 2013
15.11.13
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2 comentários:
O que dizer? Será que posso levar o seu poema para o meu espaço? Arrisco...
Abraço, Zef!
É uma honra, Alece.
Um abraço.
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