20.4.14

As Flores

Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
De uma manhã futura.

Sophia de Mello Breyner Andresen; No Tempo Dividido

4 comentários:

manuel disse...

Pelo teu olhar, pela tua mão,
com a Sophia, agradeço às flores,
com um cravo,
para amanhã...
Manel

zef disse...

Bem hajas, Manel.
Usei e guardei o cravo.
Um abraço.

Duarte Xavier de Campos disse...

Não resisti a apanhar a boleia e postar o poema legendando uma foto que coloquei no Google+.
Adere, se ainda o não fizeste, e espreita.

Um grande abraço.

Xavier

zef disse...

Um abraço, Xavier.