Bilhete-postal atoleimado e fora de estação
Andamos bem. Os skates esparramam-se nos half pipe.
Levamos as cores dos Leggings tribal e os desenhos.
Andamos que ninguém nos vê. Só nos olham.
Também não vemos ninguém. Não é preciso.
Devias ver as minhas sobrancelhas. Tapam-me os olhos.
Quando as conversas não interessam, abano-as como castanholas de som seco.
Aqui é tudo intrépido. Rapidinho. Não nos comprometemos. Nem com o vento.
Conhecemos os gestos necessários. Os que aproximam e os outros quando apetece e por pouco tempo.
Andamos a voar, sempre a voar
t-shirt cinza, Lightning Bolt, ténis que prolongam a nossa delgadez,
nuvens finas nos levam e estamos a gostar.
4 comentários:
Porque é que não há aqui comentários? A romãzeira andou por outros trilhos, mas a romã,ela, vê muitas coisas...😃
Boa noite, Ana/anita. Pois é, isto anda pobrezinho...
Que surpresa, este poema, Zef! Gostei!
Olá, Soledade! Não me lembrava disto...E, se calhar, a senhora mana do meio não vai ver esta resposta: que boa a sua surpresa! Beijinho:
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