O choro dos filhos é filho do vento: sabe explicar se é fome, se de dor grande.
Não estão aqui as palavras todas: o coração ainda as guarda.
6 comentários:
Anónimo
disse...
O coração guarda para a eternidade essas palvras,mas saberá, ou será capaz, de as falar como as guardou ? Creio, às vezes, que não chegam as palavras que sabemos para o que o coração sabe. E sabe também do choro (dos filhos) que não chora... É mais choro e fica mais guardado ainda no coração. Boa noite. bjs.
Acho que é assim, Fernanda. E que as palavras guardadas um vento que as perceba as recolha como um fruto, como no "Conselho" de Eugénio de Andrade ("Sê paciente; espera..."). As palavras caladas (as dos filhos) não nos largam, não é? Beijos
6 comentários:
O coração guarda para a eternidade essas palvras,mas saberá, ou será capaz, de as falar como as guardou ? Creio, às vezes, que não chegam as palavras que sabemos para o que o coração sabe. E sabe também do choro (dos filhos) que não chora... É mais choro e fica mais guardado ainda no coração.
Boa noite. bjs.
Acho que é assim, Fernanda. E que as palavras guardadas um vento que as perceba as recolha como um fruto, como no "Conselho" de Eugénio de Andrade ("Sê paciente; espera...").
As palavras caladas (as dos filhos) não nos largam, não é?
Beijos
«O choro dos filhos é filho do vento...
Não estão aqui as palavras todas: o coração ainda as guarda.»
Repito as suas palavras, elas são belas e profundas. Perdi as minhas palavras, mas deixo-lhe um abraço.
alece
Gostei de ler - é mesmo isso -assim recriado pela palavra que é tua.Beijo
Olá, Alece. As palavras são como as sementes; mesmo as mais pequeninas há-de passar alguém que as recolha.
Um abraço
Amélia, sei que é por palavras e silêncios que vai sendo possível tornar claras as tardes.
Beijos
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