(Foto de Tiago Silva)
Co'a candeia de estrelas * saí rumo aos céus
(Elytis)
Nos dias de acordar cedo,(Elytis)
o pinheiro do quintal aleija a memória.
De noite, estirou-se sem jeito.
Único sonho sério, examino-o,
e vejo as palavras, peças de roupa,
as que nos vestiram e as da transparência,
a abanar, doidas indefinidas,
sons e sentidos versáteis, alados. Informes.
Tão longe das nascentes.
Que fazer da frescura dos prados
e das palavras que organizámos?
4 comentários:
ORA...PARA ALÉM DO ESPLENDOR do dia, O SILÊNCIO maravilhado é RESPOSTA...Gostei do poema e da foto...
Animador o seu comentário Amélia!
Para mim e fotógafo que mandou a fotografia adequada
:)
Ai as palavras... entre os silêncios. Abraços.
Renda, cá entendo que o silêncio é fruto perfeito de certas palavras.
Boa noite, no silêncio perfeito.
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