Disse que te guardo nos olhos. Estás lá como criança na barriga.
Quando vieres, será como a primeira luz: vemo-nos logo, e pelos mesmos olhos,
e vamos rir até chegar a minha noite.
Depois, vou ficar agasalhado nas tuas pálpebras.
Que belo...Zé "...vou ficar agasalhado nas tuas pálpebras..." Somente uma alma sensível tem a capacidade de expressar o que vai por dentro assim dessa forma. Você lembrou o meu amado, era assim tambem que ele escrevia com o coração nos dedos.
Um prazer enorme estar aqui na tua romanzeira ouvindo com os olhos.
Olá, Zef. Tenho andado por aqui a ler, silenciosa e pensativa, depois de uma ausência forçada. Mas este agasalho vai-me dando forças para (re)começar a ouvir e falar. Boa primavera com o calor familiar. Um abraço.
Zef, há séculos escrevi aqui, precisamente aqui, qualquer coisa...era sobre ternura, disso estou certa... Poisou, voou,marchou o comentário (o que talvez seja da sua condição)mas a ternura fez ninho... Beijinhos ana assunção
Ana/anita, verdadeverdadinha que não vi. Dei conta, há dias, de a máquina do blogue andar em obras. Pode ter sido por isso. Mas nem tudo marchou... Beijinho
13 comentários:
Que sorte tem a principal destinatária!Belíssimo poema, Zef!
...há sempre uma misteriosa estrela para lá das palavras. Abraços.
Que belo...Zé
"...vou ficar agasalhado nas tuas pálpebras..."
Somente uma alma sensível tem a capacidade de expressar o que vai por dentro assim dessa forma.
Você lembrou o meu amado, era assim tambem que ele escrevia com o coração nos dedos.
Um prazer enorme estar aqui na tua romanzeira ouvindo com os olhos.
Um abraço.
esta noite pousei por aqui,
mas a leste ela nasce, escura,
logo a seguir ao recolher dos pardais
agora até os corvos, aves do crepúsculo, dormem
e eu não sou corvo, apenas um pardal tardio
amanhã voltarei
Olá, Zef. Tenho andado por aqui a ler, silenciosa e pensativa, depois de uma ausência forçada. Mas este agasalho vai-me dando forças para (re)começar a ouvir e falar.
Boa primavera com o calor familiar.
Um abraço.
Amélia, e tenho para mim ter havido entendimento certo por quem de direito…
Renda, por causa do gosto pela descoberta…
Ronilda, obrigado. Contente também pelo que diz. Visitei o seu sítio. Gostei e hei-de voltar.
Um abraço.
Fernanda, bem haja. Gosto de a ver aqui e o que diz põe-me criança corada…
Anónimo, bem vindo,
não me enganava se pusesse aqui o nome…pardal que não é tardio.
Sabes bem quem me aconchegou enquanto criança.
E é bom ouvir isto!
Boa noute.
Inté...
Quando tudo terminar vamos rir as gargalhadas,mesmo sem a noite chegar o ninho ficara pronto no telhado,na árvore ou no chão
Amém, amém, mana chata :)
Conheço-te pelo rasto...
Beijos
Zef, há séculos escrevi aqui, precisamente aqui, qualquer coisa...era sobre ternura, disso estou certa... Poisou, voou,marchou o comentário (o que talvez seja da sua condição)mas a ternura fez ninho...
Beijinhos
ana assunção
Ana/anita, verdadeverdadinha que não vi. Dei conta, há dias, de a máquina do blogue andar em obras. Pode ter sido por isso.
Mas nem tudo marchou...
Beijinho
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