"A terra tem um fim. Está-nos
sob os pés."
(Robert Bringhurst, "A Beleza das Armas")
Já não sabemos das vinhas onde dormimos
mas os sonhos vagueiam
chispas de água cheiros primordiais.
Do oiro das colinas percebemos o tamanho dos dias
a ternura do crepúsculo
olhos ainda cheios de uvas maduras.
E é pouco o que peço
poder olhar o horizonte
voar em ventos lavados
descansar nos campos abertos
os outeiros beijarem as nuvens.
E saber que isto nos basta.
31.3.13
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3 comentários:
Placidez, melancolia ou um oásis para a alma nos dias atormentados?
Renovo o meu prazer nestas breves, mas espero constantes, visitas.
O meu abraço amigo.
Meg
aqui:
http://arecalcitrantemeg.blogspot.pt/
Tens posts em atraso. Como é? As galinhas ocupam assim tanto tempo?
Alguma placidez, Meg, em forma tentada, pelo menos.
Um abraço.
Olha que não, catraia.
Nada me tira o tempo, muito menos as galinhas do fundo do quintal, tirando a necessidade de, às noites, as defender dos toirões e fuinhas: é preciso que dêem ovos para a Maria e Guiomar, quando as trazes :)
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