Parábola
(com a bênção de Tonino Guerra)
Lucas, 10, 38-42
A minha irmã senta-se a olhar:
estás aí mudo vento parado, irmão meio sombra.
Não abro os olhos:
é esse o teu jeito, irmã sempre viva, não desdenhes;
és o azeite da candeia, eu a oliveira.
3 comentários:
Zef, Zef, que saudades que tinha! O mundo está "vazio"... as perdas são imensas... precisamos de refúgios como este aqui...
Obrigada pelas tuas palavras.
Um abraço
Aí onde estás, aí onde estamos, a sombra é mais meia, e o silêncio é tão amável que apetece cantá-lo. E antes de tentar saber como voltar (vou querer voltar), vou querer e tentar ser inteiro, e reflexo, no segundo perfeito deste pão que não precisa de ter nome
Abraço, Zef
Obrigado, Meg, e é bom voltar a ver-te a "recalcitrar".
Olá, Rui. Também julgo assim o silêncio, amável, mas que precisa de tempo para nos fazer sentir bem.
Um abraço.
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