Levam o pavor das terras inundadas e as bagas dos montes não lhes enfeitam os cabelos.
O mar longe põe-lhes a alma mais negra, e os nevoeiros tapam o alto da montanha;
nenhuma pomba aparece com o raminho de oliveira.
Mas olham-se uns aos outros, ouvem como respiram
e entendem que estar triste é tão bom como a alegria das águas abundantes.
(Nota necessária: hoje, ao abrir o livro que tinha à mão, hábito
velho, reli o poema “As recordações olham para mim“ de Tomas Tranströmer. É bem
possível que este meu texto seja seu devedor, dado que sei que o livro andou
comigo nos finais de Setembro. Colmeal da Torre,
23/Out/13)
3 comentários:
Da esperança ou do aceitar.
Gosto tanto!
Abraços desde Espanha,
Lis
Justamente o que eu precisava para a noite, Zef
e ficou claramente mais cheia
Nota necessária: hoje, ao abrir o livro que tinha à mão, hábito velho, reli o poema "As recordações olham para mim" de Tomas Tranströmer. É bem possível que este meu texto seja seu devedor, dado que sei que o livro andou comigo nos finais de Setembro.
OláLis. Esteja bem por aí, que é bom ver nascer o sol do lado mar.
Beijos
Abraço, Rui. Tenha tido boa noite.
Um abraço
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