2.1.10

levezas


(Jackson Pollock)

desarrumas-me
que de trejeitos para dizer
desarrumas-me
não procurei a palavra
atiraste-ma
ó desarrumadora
e não demoro a desarrumar-te

9 comentários:

Soledade disse...

Óptimo tudo: a queixa e o propósito. E também a imagem que ilustra o poema.
Um beijinho daqui

Amélia disse...

Assino por baixo.Outro daqui,

rendadebilros disse...

Brincadeiras de apaixonados... foi o que me ocorreu e sabe bem neste estar à lareira...
Abraços.

Meg disse...

Zef,
Ai se soubesses o quão desarrumadora eu sou!
Por isso te entendo. Lindo.

UM BOM ANO, Zef!

Um abraço

zef disse...

Soledade e Amélia, seja assim e que também do propósito realizado nasçam mais queixas...
Beijos para aí, que, espero, saibam atravessar este nevoeiro desgraçado.

zef disse...

Renda, e é que sabe mesmo bem estar à lareira, seja qual for a arrumação...

zef disse...

Meg, e que os deuses nos mantenham as qualidades.
Um abraço

fernanda sal m. disse...

Que bom é namorar assim, toda vida. Força !

zef disse...

Olá, Fernanda. Já a tinha visto aqui, mas só agora o digo.
Desculpe.