5.5.12

Era na cadeira da tarde que analisava as palavras,
monge a entrar no silêncio peregrino dos campos largos.

Eram poucas, bom dia, que os filhos te sorriam à mesa,
e iluminavam a noite.

As palavras eram como alpendres,
açafate de uvas maduras.

3 comentários:

fernanda sal m. disse...

Com um abraço de agradecimento

http://estrela-da-madrugada.blogspot.pt/

Amélia disse...

E outro pela beleza...

zef disse...

Agradeço também, Fernanda. Soube-me bem ver o que vi na sua estrela da madrugada. Assim, à distância, confesso: gostei daquilo :))

Amélia, pensei muito no açafate de uvas maduras, se ficava, se não. Ficou, pronto! Outra maneira de sorrir...