6.5.12

Se fosse Deus, pintava um quadro:
uma porta meio aberta e a escada suave;
no cimo, a minha mãe.
E arranjava maneira de o sorriso dela estar a dizer:
a porta está como a deixaste
e sei que me tens os olhos.

Não dava nome ao quadro
e todos iam entender que era o retrato do céu.

9 comentários:

Amélia disse...

Gostei.Acho que quando escreve é também um deus...

zef disse...

...Deus nos oiça suave, Amélia, amiga...
Beijos

Rui Antunes disse...

Belíssima forma de contar o mundo

rendadebilros disse...

Homenagem "celestial"! ( tenho que tratar dessas letras que eu sei que são irritantes!!!) Abraço.

rendadebilros disse...

Creio que as "letras bailarinas" já estão desactivadas...

Anónimo disse...

Eu também gostava de pintar um quadro que falasse do céu, mas não sei. Deve ser difícil...

Camilo Ferreira

Anónimo disse...

Eu também quero um céu assim...

M.A. disse...

maravilhoso...

abraço

zef disse...

Obrigado, Rui Antunes, com especial pedido de desculpa por ter demorado tanto tempo a dizer-lho. Também gostei da maneira como viu este texto...

Olá, Renda. Também celestiais são as nossas lembranças.
Hei-de ir ver das tais "bailarinas". Se ainda lá estiverem, juro que...Não juro nada...

Obrigado, Camilo. As melhores pinturas são as que levamos nos olhos.

Eu também, caro anónimo.
Obrigado

Que alegria, Maria Azenha. Que bom vê-la aqui, neste bocadinho que bem quer ser sítio de amigos.
E bem quero voltar a ver aqui a nossa amiga Amélia. Certamente que sim, vai voltar.
Um abraço.