Só sábios concelhos, Zef, mas para uma meia alentejana, o hábito é mais de parar ao abrigo da árvore:) quanto ao voo das aves e o vento, é matéria para uma longa jornada. Está a ver ali, a meio da encosta, na linha do horizonte aquela árvore (acho eu) com forma de gente a chamar-nos... abraço ana assunção
Mas, Ana, para parar no abrigo, é precisa uma jornada, longa ou não depende do sol... Também vejo aquela figurinha de gente (ou de ave?). As árvores são como o vento e as nuvens: fazem muitos desenhos. Percebê-los é um gosto. Um abraço
Entender os ventos como as aves é alcançar um estado de sabedoria muito perto do delas – e é grande. Decifrar os desenhos das nuvens, deitados em chão aberto ou cultivado, encher os pulmões com o aroma das estevas que o calor do sol soltou e os ventos passeiam da Beira para o Alentejo e em caminho inverso ( conheço os dois que um só são), acenar às árvores que nos parecem gente ( Florbela, a alentejana...) é já um saber tão bom, tão humano mas também tão esquecido. Lindas palavras, Zef. Desculpe o meu arrazoado, sim ? Abraço e bom fim de semana.
Fernanda, ao lê-la dei comigo a dizer "eu vou com as aves". Para sul que é para onde voam as aves da minha terra. E não chame arrazoado ao que disse, até porque foram as suas palavras que me levaram por um bocado de Eugénio de Andrade. Beijos e bom fim de semana.
10 comentários:
Lá pelos lados de Centum Cellas...
Gostei de ler, até parece que fui eu que dei o passeio...
Um grande abraço.
Só sábios concelhos, Zef, mas para uma meia alentejana, o hábito é mais de parar ao abrigo da árvore:)
quanto ao voo das aves e o vento, é matéria para uma longa jornada.
Está a ver ali, a meio da encosta, na linha do horizonte aquela árvore (acho eu) com forma de gente a chamar-nos...
abraço
ana assunção
Renda, passear em chão de estevas até os pés cheiram ao mel.
Abraço
Mas, Ana, para parar no abrigo, é precisa uma jornada, longa ou não depende do sol...
Também vejo aquela figurinha de gente (ou de ave?). As árvores são como o vento e as nuvens: fazem muitos desenhos. Percebê-los é um gosto.
Um abraço
Entender os ventos como as aves é alcançar um estado de sabedoria muito perto do delas – e é grande.
Decifrar os desenhos das nuvens, deitados em chão aberto ou cultivado, encher os pulmões com o aroma das estevas que o calor do sol soltou e os ventos passeiam da Beira para o Alentejo e em caminho inverso ( conheço os dois que um só são), acenar às árvores que nos parecem gente ( Florbela, a alentejana...) é já um saber tão bom, tão humano mas também tão esquecido.
Lindas palavras, Zef. Desculpe o meu arrazoado, sim ?
Abraço e bom fim de semana.
Sabedoria do povo!
um abraço
Fernanda, ao lê-la dei comigo a dizer "eu vou com as aves". Para sul que é para onde voam as aves da minha terra. E não chame arrazoado ao que disse, até porque foram as suas palavras que me levaram por um bocado de Eugénio de Andrade.
Beijos e bom fim de semana.
Um abraço, Jorge; e não é essa a sabedoria que os livrescos mais fazem por fazer esquecer?
Que o seu sino e vizinhos continuem a badalar.
E então não é poema?! São dois: a foto também o é!
É, Soledade? :)
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