A CRIANÇA olha
Para o céu azul
Levanta a mãozinha
Quer tocar o céu.
Não sente a criança
Que o céu é ilusão
Crê que o não alcança
Quando o tem na mão
(Manuel Bandeira, Belo Belo)
Para o céu azul
Levanta a mãozinha
Quer tocar o céu.
Não sente a criança
Que o céu é ilusão
Crê que o não alcança
Quando o tem na mão
(Manuel Bandeira, Belo Belo)
6 comentários:
Como , tantas vezes, nos esquecemos que a mior beleza esta na simplicidade das coisas e das palavras... que bonito poema ( ainda bem que mo recordou!) e que bela foto!!!
Quando passar pelo meu sítio, vai dar conta que lhe lancei um desafio... que pode não aceitar , claro, chegou-me via "braganzónia"... por enquanto, somos todos livres...
Um abraço.
Em criança
no coração dos pinheirais
perdia-me a olhar os quebra-fogos.
Linhas que eram só afastamento
a coisa alguma aproximação
(Daniel Maia-Pinto Rodrigues, "O Diabo Tranquilo")
FQ
Mas também, Renda, a simplicidade não é fácil!
Tentei responder ao desafio o melhor que soube...
Um abraço
Francisco, as tuas sugestões são ordens...Lá irei procurar "O Diabo Tranquilo"...
Um abraço
Outro grande poeta aqui trazido.
E é na simplicidade destes 8 versos que reside a sua grandeza. É muito difícil tanto dizer com tão poucas palavras.
Um abraço.
É por isso que gosto de Bandeira, a quem roubo muitas vezes aquele "Vou-me embora pra Pasárgada"...
Um abraço, Jorge
Enviar um comentário