Plantam-se três árvores no quintal e queremos logo que apanhem os nossos ritmos das estações e os ritos das festas.
Fui podar as amoras e não acabei.
Cresçam como e quando quiserem. Elas é que sabem o tempo.
É assim, mas, às vezes, pensa-se noutras coisas e fica-se a cismar…
Fui podar as amoras e não acabei.
Cresçam como e quando quiserem. Elas é que sabem o tempo.
É assim, mas, às vezes, pensa-se noutras coisas e fica-se a cismar…
15 comentários:
Ai as amoras negras dos tempos de férias antigas de Verão e um sabor irrepetível de liberdade ingénua!
Conclusão: o meu amigo anda a passear "au grand soleil" e depois já nem sabe se prefere o frio... eu só prefiro o frio, quando estou à lareira ... isso é que é preguiça a dobrar... Pois deixe-se andar , se anda bem...
Um abraço.
Pois, deixemos as coisas ser...
As amoras querem-se silvestres e negras.
:)
Amélia, no entanto!...
As cismas são de doença?
:-)
Um beijo
Alece, silvestres e negras e vermelhas também.
E besuntar a testa, as bochechas e os queixos e fazer caretas de deuses pagãos bem dispostos...e que se lixem as cismas...
Um abraço
Peço muita desculpa, mas hoje é só mesmo para deixar um abraço.
Jorge, obrigado pelo abraço.
Mais logo, (ou amanhã) vou ouvir tocar o sino.
Renda, não vim bem "au grand soleil" pelo menos ao de Bécaud:
"Au grand soleil
Au mois de mai, moi je m'en vais
...".
Até, e a bem dizer, o sol que me olha já passa filtrado por tanta parra sulfatada" que já sofro de "um pesadelo verde" e desejo voltar às terras onde as montanhas não sejam relvedos...(Torga contaminou-me e acho muito bem...)
A confusão fica explicada?
Ah! As amoras...
Um abraço
Ah ! as amoras negras que saudades. Apetecem-me essas amoras... Fez bem em não as podar, elas não gostariam.
E eu que tenho, neste momento, tanta silva para desbravar, não posso demorar-me por aqui comendo amoras e deixo só um beijo... preto de amoras.
Dizem que choram, as plantas, quando as podam…
Serão lágrimas de dor
ou de prazer por saberem que vão parir de novo?
Olha, Amigo, não sei … mas que dá para “cismar”, lá isso dá...
Torga diz de uma “Ponta Seca”…depois da poda…talvez!!!
“Remendo o coração, como a andorinha
Remenda o ninho onde foi feliz.
Artes que o instinto sabe ou adivinha…
Mas fico a olhar depois a cicatriz.”
Um abraço, Companheiro, do
Cruzeiro
Os seres árvores têm os seus ritmos - talvez mesmo os seus ritos e pensamentos. Leu o "Três Cavalos", do Erri de Luca, Zef?
«Uma árvore escuta cometas, planetas, maciços e enxames. Sente as tempestades sob o sol e as cigarras em cima com o mesmo cuidado de vigília.Uma árvore é uma aliança entre o próximo e a perfeita distância.»
Que elas cresçam m bem, em graça e força - como se diz das crianças. E agora não será de plantar outra? Uma linda árvore, Zef, perfeita aliança, como todas as árvores, entre o próximo e a distância.
Um beijo, boa noite.
Ei, Fernanda, são melhores as boas lembranças que cismas doidas!
Um beijinho
Viva, companheiro, as andorinhas já andam a fazer obras no ninho que ficou do ano passado. É bom ver regressos!
Um abraço
Soledade
"...e assim me vejo a passar o dia no jardim...e a estar calado de muitos modos e dentro de um ou outro pensamento...". E também pergunto à árvore "que queres?" e também "não espero resposta...mas gosto de dizer uma palavra à árvore".
Mas vou por si, vamos pensar noutras árvores, e escolher bem os ritos e os ritmos, para que não fiquem confusas como um rapaz da fábrica no primeiro dia de campo (troco as voltas a Luca...), e que se tramem as cismas…
Um beijo. Boa noite
11/5/07
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