Os amigos amei despido de ternura fatigada; uns iam, outros vinham, a nenhum perguntava porque partia, porque ficava; era pouco o que tinha, pouco o que dava, mas também só queria partilhar a sede de alegria – por mais amarga.
O Eugénio nem sempre é luminoso. Partilhar a sede de alegria, tanta sede, e tantas vezes insaciada, que amarga. Mas não desistimos da busca, pois não? Na floresta, onde os meninos dos contos de fadas (que no fundo somos todos), se perdem e se encontram. Um bom ano Zef. E saudades a todos.
Pois não, Soledade... "só querer partilhar a sede de alegria por mais amarga", inquieta-me : faz um arrepio - será solidão desesperada, ou a tal eterna (e desesperada...) busca na floresta de enganos de que a Soledade fala ? Beijos amigos e um bom ano para os três.
Boas noites, Amélia. Também era capaz de alterar o tempo verbal, mas… Seduz-me aqui o despojamento amargo mas também doce e faz-me lembrar Séneca. Vou dar os bons dias à doce Maria que vai sorrir… Beijos
Soledade, bem verbalizada a intenção… Estou a olhar a floresta e a dizer não desistimos, não senhora; um dia o bosque vai florir como lhe compete... Saudades nossas também (por aqui está chuva desgraçada!).
Fernanda, mas são as ausências que nos podem pôr a dizer mais vezes “Quando fui tomado pelo doce começar duma doçura tão docemente doce…”, como em Ronsard. Beijos
4 comentários:
Coirrijo e mantenho o 1º verso:Os amigos amo...E repito com Ezra Pound:«Amo...ergo sum e precisamente nessa proporção»
estou aqwui - dou-lhe os bons dias e dos desejos de Bom ano novo para todos, e, em especial, para a doce Maria...
O Eugénio nem sempre é luminoso. Partilhar a sede de alegria, tanta sede, e tantas vezes insaciada, que amarga. Mas não desistimos da busca, pois não? Na floresta, onde os meninos dos contos de fadas (que no fundo somos todos), se perdem e se encontram.
Um bom ano Zef. E saudades a todos.
Pois não, Soledade... "só querer partilhar a sede de alegria por mais amarga", inquieta-me : faz um arrepio - será solidão desesperada, ou a tal eterna (e desesperada...) busca na floresta de enganos de que a Soledade fala ?
Beijos amigos e um bom ano para os três.
Boas noites, Amélia.
Também era capaz de alterar o tempo verbal, mas…
Seduz-me aqui o despojamento amargo mas também doce e faz-me lembrar Séneca.
Vou dar os bons dias à doce Maria que vai sorrir…
Beijos
Soledade, bem verbalizada a intenção…
Estou a olhar a floresta e a dizer não desistimos, não senhora; um dia o bosque vai florir como lhe compete...
Saudades nossas também (por aqui está chuva desgraçada!).
Fernanda, mas são as ausências que nos podem pôr a dizer mais vezes “Quando fui tomado pelo doce começar duma doçura tão docemente doce…”, como em Ronsard.
Beijos
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