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As manhãs andam coalhadas.
O códão é navalha a abrir a terra, mas a geada estende-se a receber o sol.
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E também deve haver uma maneira quase matinal de fazer das palavras manto estendido onde se acorde criança a aprender a balbuciar os dias.
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E também deve haver um banco de pedra no entardecer onde se goste de ver o dia todo, parando os olhos onde apetecer.
6 comentários:
Viver com o tempo, não contra o tempo, acordar de coração limpo cada manhã e ter esse banco de pedra ao entardecer... Viver ao ritmo das marés da Terra. Que bom, Zef. E desse banco de pedra alongar os olhos pela vista tão bonita que a fotografia capturou. Paz...
Beijos e saudades a todos
Depois de desvendar para lá do coalho das madrugadas, que bom é encontrar o tal banco de pedra, mais para descansar os olhos da alma que o próprio corpo ! Muito bonito o que escreveu, Zef ! Sabe bem, sabe a casa!
Um abraço .
Do amanhecer ao entardecer contemplando o dia com alma e coração.
Que bonito! A imagem a condizer.
Sabe bem vir ao lugar da romãzeira.
Beijinhosss
Ou, Soledade, tentar, tentar acordar assim!
Quanto ao banco de pedra, vou(vamos) pondo o escopro a esculpir...sem atanazar!
Beijos e mais saudades.
Fernanda, vou-me esforçando:os olhos da alma inda hão-de ser iguais aos do corpo : -)
...espécie de harmonia!
abraços.
Obrigado, Sophiamar, "sabe bem..." mesmo quando rabuja? : -)
Beijos
Fiquei feliz ao ler...
Prova de amizade, Amélia
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