Ser do mundo. Da pedra, da erva do céu. Ser do alto, do baixo. Sem ser do rebanho sou da transumância. E na maior partes das vezes daquela do pensamento.
O meu navio é habitar no vento Como um castelo que não se vê por fora. É um interior de pássaro ao relento, Um morar sem saber onde se mora. (Do poema Passaporte)
Estar assim sabe-me bem, mas, como não é do mar que respiro…fico-me com os pés no chão, procurando os chãos que me apetecerem. Uma casa bem acabada é capaz de nos prender…Amélia, Ana: assim vamos indo( costumo dizer aos amigos “vai-se lindo…”)! Assim, TsiWari, vai-se (l)indo também, porque nos movemos.
Lis, sou do rebanho, mas piqueno. O bastante para podermos dizer uns aos outros "que lindo…que erva doce…aquele bocado de céu de quem é de quem é?…vamos parar aqui por um pedaço…ainda temos mais caminho…" As fotos do Marco? Também lhe roubo algumas… Beijos e abraços.
Agora é que percebo como tenho andado arredia destes lugares devido a tanto despacho decreto e leizinhas. Chego aqui e fica alma lavada. Pelas palavras. Pelas imagens. Pela sensibilidade de quem está por trás delas. Grande abraço. Bom sábado.
Pertencendo eu também a um qualquer rebanho em transumância, ainda por cima olhando por cima dos penedos com o horizonte ao fundo, aqui me sento e fico a olhar ...
11 comentários:
Gosto desse rebanho em trnsumância...
Ora aí está uma frase que me sorri e na qual me sinto à medida. Vamos indo :)
Beijinhos a Pasárgada
ana assunção
Ser do mundo. Da pedra, da erva do céu. Ser do alto, do baixo. Sem ser do rebanho sou da transumância. E na maior partes das vezes daquela do pensamento.
Olá!
Ando a publicitar as bonitas fotos do Marco.
a ideia do sempre inacabado é o que nos move, afinal...
;)
É de Natália Correia:
O meu navio é habitar no vento
Como um castelo que não se vê por fora.
É um interior de pássaro ao relento,
Um morar sem saber onde se mora.
(Do poema Passaporte)
Estar assim sabe-me bem, mas, como não é do mar que respiro…fico-me com os pés no chão, procurando os chãos que me apetecerem. Uma casa bem acabada é capaz de nos prender…Amélia, Ana: assim vamos indo( costumo dizer aos amigos “vai-se lindo…”)!
Assim, TsiWari, vai-se (l)indo também, porque nos movemos.
Lis, sou do rebanho, mas piqueno. O bastante para podermos dizer uns aos outros "que lindo…que erva doce…aquele bocado de céu de quem é de quem é?…vamos parar aqui por um pedaço…ainda temos mais caminho…"
As fotos do Marco? Também lhe roubo algumas…
Beijos e abraços.
Agora é que percebo como tenho andado arredia destes lugares devido a tanto despacho decreto e leizinhas. Chego aqui e fica alma lavada. Pelas palavras. Pelas imagens. Pela sensibilidade de quem está por trás delas.
Grande abraço. Bom sábado.
É o Senhor da Pedra sim senhor!
Não seremos todos nós do rebanho em transumância ? Por onde, para onde e de volta a casa, sempre ?
Belo texto e bela foto.
Bom domingo, pastor ...
Pertencendo eu também a um qualquer rebanho em transumância, ainda por cima olhando por cima dos penedos com o horizonte ao fundo, aqui me sento e fico a olhar ...
Um grande abraço
Renda, boa tarde. Continue a sentir-se bem por aqui e "converse" sempre.
Um abraço.
Fernanda, procurando sempre o caminho de volta, apesar do "pastor"(?).
Abraço.
Olá, Meg.
Dos altos dos montes afinam-se os olhares...
Grande abraço
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