30.10.07

(foto de Marco Pedrosa)

Saem ao sol e à noite. Choram, riem, velam, desvendam. Até nos silêncios.
Mostram-nos e
nem sempre é o desejado.

Sabem que são amor e desamor, luz, gelo, veneno. Não são atentas.
Não nos mostram e
não é o esperado.

As palavras não são afáveis.




12 comentários:

Lis disse...

As palavras não são afáveis. Não são, de facto. E mais, são eternas. Uma vez ditas nunca desditas.

Belo texto, como sempre. E que bela foto!

Amélia disse...

Por mim, acho que vou aproveitar este post, se o Zef permitir, para o meu blogue...Posso?

zef disse...

E os silêncios, por vezes, são ambíguos, Lis.
Um abraço.

Se a Amélia me dá essa honra...
Beijos.

Isamar disse...

As tuas palavras, para mim, têm sido sempre afáveis. E ler-te, visitar-te tem sido sempre um prazer.
Bom Feriado!

Beijinhos

zef disse...

Então, Sophiamar, têm cumprido a missão :-)
Seja sempre com gosto que passes por aqui. É prazer dividido.
Beijos

rendadebilros disse...

O problema está em manter o equilíbrio entre os silêncios necessários e expressivos e as palavras afáveis ; as outras é melhor esquecer...
Bom fim de semana.

zef disse...

...Ou, então, Renda, ouvir-lhes a música e descobrir se é a dos passos que nos fazem sair de debaixo do chão para vermos os campos de trigo. Lembrei-me do Principezinho.
Um abraço

Meg disse...

Há dias em que as palavras não são afáveis... em que podem ser como punhais que nos atravessam a alma.
São escuridão, gelo e veneno...

Um grande abraço, Zef!

zef disse...

É assim, Meg, e, ainda por cima, às vezes trazem tantos sentidos...
Grande abraço

zef disse...

Amélia, já vi estas palavras no seu Barco. Que boa companhia levam!
Beijos

Anónimo disse...

Palavras... leva-as o vento...

Um abraço

zef disse...

Alece, às vezes, só às vezes...
Um abraço