
Saber que não se escreve para o outro, saber que isto que vou escrever não me fará nunca ser amado por quem amo, saber que a escrita nada compensa, nada sublima, que está precisamente aí onde tu não estás - é o começo da escrita.
(Roland Barthes - Fragmentos de um Discurso Amoroso - trad. de Isabel Pascoal ; edições 70)