21.2.10

El árbol tiene memoria,
que le anda lejos y cerca.
- Qué recuerda?

Recuerda cómo a sus aires
se acordaban voces frescas.

- Qué recuerda?

Recuerda que las perdió,
cuando era triste perderlas.

Rafael Alberti - Pleamar
(Antología Poética - Colección Austral)

8 comentários:

rendadebilros disse...

As palavras de grandes autores deixam-nos assim a alma renovada; e a simplicidade da vida dita desta maneira ganha um valor... nestes dias pós-neve, ainda frios, chuvosos e cinzentos servem de reflexão!!!
Abraço.

Anónimo disse...

Vida de árvore, vida de homem...qué recuerda?
Até o passarito riscadinho parece andar à procura do raio de sol qua já houve e que tanto tarda a voltar.
Bjos
ana assunção

Anónimo disse...

ya no es triste perdelas ahora...


E a neve. Bonitos, os dois!

OláZEF!

alecerosana disse...

Bonito poema... e a neve, tão branca.

Abraço,

alece

sobralfilho disse...

Apesar do teu passarito se ter posicionado no seu lugar ignorando a regra dos 2/3, gostei da fotografia.
-E do Rafael Alberti?
-E do Rafael Alberti, também.

Meg disse...

Zef,

Não te esqueci, Zef!
Outros afazeres se aprontaram e me tiraram muito do tempo para a net.
Hole, mesmo a trabalhar, vim dar-te um abraço e encontrar o desejo de revisitar Alberti...

Um abraço, Zef!

zef disse...

Renda, fique-nos, então, renovada a alma. E perdure o renovo até aos dias menos frios.
Um abraço

Ana, há ainda gente que se mede e ao tempo pelo ritmo das árvores.
Se calhar é por isso que demorou tanto tempo o meu regresso a este sítio…
Beijos.

OláLis.
"Agora"; logo…depois se verá…
Em qualquer caso, é preciso grande exercício…
Beijos

Alece, e o passarinho também me pareceu tristelindo! E a árvore que se adivinha!
(Viu o nevão naquele sítio ao pé da serra da neve?)
Um abraço

Viva Sobralfilho!
O passarinho não sabe da tal regra, mas conhece a de olhar e poisar perto da gente…
Até foi ele que pediu o poema de Alberti!

Meg, obrigado. Também não esqueci algumas casas, ainda que não tenha se tenha notado.
Um abraço

A gente amiga me desculpe este desleixo de não acudir no tempo mais certo às visitas. Trata-se de alguma preguiça e de pouco mais…

fernanda sal m. disse...

O tempo é sempre certo, Zef! Talvez para me desculpar de passar, correndo, com vontade de ler, mas não para escrever...
A neve não me atrai ( creio que, desde que, em pequena, via a Serra, a da Estrela, coberta dela, durante o dia e sombria à noite e, diziam os meus Pais, eu a chamava de Serra Preta e Branca...). Mas do poema e do pardalito gostei muito. Já há muito que não lia Alberti...
um abraço.