17.12.10

poema mínimo

palavras para um poema…
inscritas antes de nascer
chamam: sineta de orada
caminham: regresso à festa
ao orvalho criador

ovelhas:
regresso aos bardos
ao tempo imperceptível
inscrito antes de nascermos
e subindo já a morte

5 comentários:

Meg disse...

Zef,

Hoje morrinhenta eu,
olhando,
não de lado mas de esguelha
para aquele recém chegado
aos solavancos,
eu, descontente com tanto desacerto...
aqui fico sentada neste cais do sossego, saboreando as tuas palavras, congeminando...
Acho que vou mudar de casa para um condomínio fechado.
Muda o ano... deve ser tempo de renovação... que dizes?
Desculpa o bla,bla,bla... é do silêncio.

Um beijo um cadito esmorecido

rendadebilros disse...

há palavras em que bate à porta a tristeza... será de quê? ... embora sempre belas!!! Voltou ao Comeal? Voltamos a passar tanto tempo sem o tal jantar... agora só para o ano!!! ...nós vamos para o Porto desta vez... Abraços.

Anónimo disse...

E a escrita cresce...
como uma montanha!

Abraço, Zef!

alece

fernanda sal m. disse...

Em tempo natalício que já foi mais prometedor e quente, embora rodeada do carinho da minha, felizmente,grande família, falta-me o círio maior, mais consolador e protector. Em minha casa se vão juntando, vão chegando, alguns, de mais longe, já amanhã... Mas apetece-me o silêncio, ao borralho... Este silêncio que lhe pedi a si, Zef :
http://estrela-da-madrugada.blogspot.com/.

Que a estrela do Natal nos alumie o caminho até à Paz, total!
Um abraço grande.

zef disse...

Meg,…a descontente com a “casa” que tem…
:)
Um abraço

Renda, tenho por hábito abrir a porta a quem chega, sem dizer quem é.
(No Porto? - Está a parecer-me que continuamos vizinhos…)
Um abraço

Sim, Alece?
Obrigado. A montanha vamo-la subindo; e seja com o sorriso possível.
Abraços.

Viva, Fernanda.
Também gosto de ficar quieto, sobretudo nestes dias. E um bocadito calado, ainda que com quem nos vai restando…
Fui à sua Estrela. Gostei. Obrigado.
Um abraço