Despem-se as árvores, gesto de ternura
comunhão com o frio
dócil aos enleios do vento.
Serenam os campos.
O sol ainda vai grande, diospiro de fogo
as aves são-lhe a festa
giestas lumes do sol.
Muita luz para tecer.
Vestes as minhas palavras, corpo festivo
lavro-as à tua sombra
levam a tua seiva.
22.9.12
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2 comentários:
Sabem mesmo a Outono estas palavras! Abraço...
Também já há cheiros dele, Renda!
Um abraço
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