26.4.09

Bilhete

(Foto de Marco Pedrosa)

Grande se vê o mundo do alto do monte.
Não quero o tamanho do que vejo
quero-o da minha medida.
Vou para casa.
Dormir.

Quando chegares, a porta está aberta.
Podes entrar.

7 comentários:

Amélia disse...

Que bom receber bilhetes assim...

rendadebilros disse...

Ter assim a porta aberta que é como quem diz o coração aberto(nos tempos que correm), pode ser generosidade e romantismo , uma e outro extraordinários hoje...
Abraço.

Lis disse...

Fugir não vale. O mundo continuará grande apesar do nosso querer.

olá!

mar revolto disse...

...e entrarei, se assim mo permitir.
Enquanto entro e não entro, vou deambulando pelo quintal, saboreando o sabor das romãs, inalando o cheiro a terra molhada e saltitando de palavra em palavra irei colhendo a partilha dos afectos.

...e que bem me senti por aqui!!!

Mar Revolto

Aires Montenegro disse...

E eu, com alegria, entrarei... de olhos bem abertos!

agora uma nova: "reformatus sum"!
...e reabri a minha pedra...

Meg disse...

Amigo Zef,

Não queres o tamanho do que vês... eu também não...
tantas vezes...

Um abraço

zef disse...

Amélia, é por isso que é bom escrever bilhetes assim!

Renda, foi por aqui que aprendi a dizer "entre, a casa é sua", e sabe bem ouvir falar assim.

OláLis. Mas fugir devagarinho às vezes é preciso.

Mar Revolto, benvindo e o seu "Olhar". Entre e sirva-se.

Aires, já cá estás(já estavas!).
"Reformatus es"? - Salutem plurimam tibi dico, uoci lapidis tuae quoque...

É isso, Meg. Às vezes o barulho é muito...