Nos bosques ouve-se o cair das pinhas como passos de monges no coro sossegado depois das Completas.
O silêncio sabe às ervas amargas, mas chega-nos pela mão das cores e do cheiro à resina a ternura dos sonos sábios.
O vento das vinhas por onde passamos traz o sol que foi tear de dias luminosos
e sabe bem dormir em lençóis de cedro
ou como quem fez a casa sobre adegas de vinho bom.
17.6.13
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2 comentários:
Conforta-nos, este silêncio inteiro, esta boa ordem. Aspiramos a eles, no mundo convulso.
Bela evocação!
Um beijinho
Boa tarde, Soledade.
Beijinhos de cá de casa, em boa ordem...
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