26.3.07

Não tarda


Quando fica escuro e a lonjura dói, perfumo-me e à casa,
ponho a mesa e faço a cama de lavado.
Quem há-de vir não tarda.

11 comentários:

alecerosana disse...

...e as rosas fazem as honras :))

Amélia disse...

...boa prática, amigo!

rendadebilros disse...

E sobre a mesa uma jarra de rosas vermelhas... para dizer o que nem sempre sabemos falar...
Um grande abraço.

Aires Montenegro disse...

Às vezes penso que quem há-de vir esteve cá sempre!

rendadebilros disse...

E que melhor aconchego que as tuas palavras escritas com perfume de rosas?
Um Abraço.

zef disse...

...coisa que as rosas sabem fazer muito bem, AleceROSAna...
:)

zef disse...

São os ritos, Amélia, são os ritos...
Beijos

zef disse...

Ó Renda, as palavras só são úteis quando o resto é mudo...
Abraços

zef disse...

Mas é preciso que se note, Aires...
Um abraço

Anónimo disse...

Ter a casa sempre pronta, são os ritos, é verdade, Zef. Do afecto indefectível, da hospitalidade e da "vida boa" que até à última visitante acolherá com rosas e lençóis lavados. Como no poema de Bandeira. Ou não estivessemos entre gente de Pasárgada.
Bjs para todos aí

zef disse...

Soledade, ter sempre "lavrado o campo, a casa limpa, a mesa posta" é uma maneira de esperar. Mesmo aqui a casa não está completa...