18.8.07

Poesia

Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.

(Carlos Drummond de Andrade)

17 comentários:

rendadebilros disse...

Com que então uma neta? E diz isso assim muito baixinho, com receio de a acordar, creio... Por isso, este poema de Drummond de Andrade??? Andam aí muitos sentimentos a que não se consegue pôr palavras? Um grande abraço e felicidades para todos, em especial para essa pequenina...
Bom domingo.

Anónimo disse...

Sempre consegues escolher (ou inventar) as palavras certas. Estas mostram bem a alegria que deve(i)s sentir -:).
Estou certa que quando ela crescer, quando souber também utilizar as palavras, irá dizer-te o quanto se orgulha de ti.
Beijos

Anónimo disse...

Já se ouve o chilrear da pequenina andorinha no ninho que os pais construiram quando a Primavera já fazia anunciar!!!
É bom que todos sejam felizes! Eu gostava muito.
Companheio aqui fica aquele abraço abraço forte do
Cruzeiro

Amélia disse...

Um beijo especial para a netinha e para o vôvô e vóvó.Ela estará sempre em Pasárgada...

Aires Montenegro disse...

Uma neta, e só agora o sei! Uma Gabrielazita...

Digo:

para urdir o teu poema
bastava não dizer nada

Anónimo disse...

"Paizinho" ;)
Há momentos que são poesia - e iluminam a vida inteira. Bem o sabia Drummond.
Até breve, Zef. Beijos para todos.

zef disse...

Se calhar, não devia pôr aqui estas coisas, mas já estão e pronto..."Bastava não dizer nada"...Mas, pronto...Afinal, é sempre gente amiga que cá vem e com simpatia.
Obrigado, Renda(palavras atrapalham), Rita(pelas palavras certas), Companheiro(a primavera diz sempre coisas boas), Amélia(babadíssimos: venha a Pasárgada e veja), Aires(já fui à tua "Pedra", embora não se note;espera).

Quando era pequeno, chamávamos, nós os sete irmãos, aos pais dos nossos pais mãezinha e paizinho. E ainda agora me parece bem. Eles eram fortes e iam à vila sozinhos e não punham a manta nos joelhos; olhavam em frente; os dos outros eram engelhados, andavam sempre com frio, como aquele que vinha no livro da Escola, na letra V, chapéu velho, cheio de frio...
Pois é Soledade...e, agora, há até uns e umas pândegas a celebrar o "dia dos avós", com viagens a Fátima e outros presentes chilros...
Paizinho vai muito bem!

Abraços
Beijos

Jorge P. Guedes disse...

Bom, pelo que leio, o meu amigo entrou para lista dos Avôs!
Que bom deve ser!
Parabéns e felicidades, muitas, para a nova compatriota!

Os versinhos deste grande poeta da língua portuguesa é muito interessante. Não conhecia.
Até quando nada "sai", esse drama de muitos escritores, Drummond consegue fazer poesia.

Um abraço e as maiores alegias e felicidades.

Meg disse...

Um neto é a uma benção, querido amigo. Parabéns.
E agora, lembra-te... os avós são para "estragar", os pais para educar...
ehehehehe!(isto pega-se)

Abraço amigo

zef disse...

Obrigado, Jorge e Meg. É bom que haja tempo para alguma estragação, embora os meus "paizinhos"(eheh!) não me tenham estragado!

Aires Montenegro disse...

..."bastava não dizer nada"... não ligues, isso queria ser uma e´spécie de poema...

Jorge P. Guedes disse...

AMIGO ZEF:

Já pode ler o conto de que é co-autor, bem com o título mesmo.

um abraço.

Amélia disse...

E a brincar, a brincar, a romãzeira ultrapassou os 5000 visitantes...vamos em 5010...Parabéns, amigo.

zef disse...

Jorge, fui ver. Ideias assim, se não abusadas, terão, pelo menos, o mérito de criar cumplicidades.
Um abraço

zef disse...

Ó Amélia, o que algumas amigas e amigos fazem!
Nos últimos dias tenho deixado isto ao deus dará.
Um beijo

Anónimo disse...

Que coisas assim te aconteçam muitas vezes...

A tua irmã mais velha

zef disse...

Olá, Neca, a irmã mais velha, sabia que passavas por aqui. Finalmente, deixas um sinal.
Beijinho