27.11.07

Das romãs

quero pedir uma coisa
já é teu e não peças só isso
já temos duas coisas e o dia mal começou

as folhas andam a pôr o chão de muitas cores vemo-nos com as cores do chão estamos adolescentes vamos soprar leve sobre as palmas das mãos folha a folha vamos ficar da cor das romãs
e entramos ligeirinhos em casa

12 comentários:

Carminda Pinho disse...

Olá Zef,
pois é, o Cavaco parece que anda a gozar com a malta também.

Obrigada pela visita.

Um abraço

rendadebilros disse...

Que momento delicioso. Até parece que se sente o friozinho da aragem e o arrepio dos corações e o calor a subir para as faces e as romãs lindas de morrer!!!
Um abraço.

Anónimo disse...

...como uma aragem.

Lis

Meg disse...

Tão poucas palavras e tantas emoções sentidas!

Ah... mas como gostei do
"ligeirinhos"!!!

Um abraço, Zef.

Anónimo disse...

Bom dia, amigo!
Continua muito bela, esta romãzeira dos senti(res)dos.
Muitos beijos para todos
rita

soledade disse...

Coradinhos como romãs, entrar ligeirinhos em casa, mal pedir uma coisa e ter já duas.. Que bem lhe vai o outono, Zef :)
Beijinhios e sorrisos para todos - todinhos, para a fofura cor-sde-rosa também, ouviu?

zef disse...

Vadiei e foi bom. Foi por causa d’O menino da sua mãe que fui a Leiria e digo: o livro “Fernando Pessoa, o menino da sua mãe” é livro bom para crescidos e mais pequenos; escreveu-o Amélia Pinto Pais (que tem o blogue: http://barcosflores.blogspot.com/). A Soledade (http://nocturnocomgatos.weblog.com.pt/) falou: de Pessoa, do livro e da Amélia. Houve ainda uma Mercília de boa voz e bom olhar que leu coisas do livro e de Pessoa. Houve ainda as conversas de que já se precisava.
Foi bom vadiar assim e até vim a dizer, pelo regresso:

“Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar;
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.”

O que, não sendo exactamente o “Menino da sua mãe” (apetece-me sempre dizer de sua mãe…), é Menino de quem gosto e até sem grande esforço cabe em boa teologia…

Explicada a demora, que a Carminda(apareça sempre), a Lis, a Meg, a Rita(és parca em aparecer…) desculpem só agora aparecer.
Abraços e beijos
E a Soledade fique sabendo que os beijinhos e sorrisos já chegaram a quem deviam: até àquela coisa fofa que está ali a dizer uá! uá! uá!
Beijos

Amélia disse...

Obrigada pelo comentário que deixa , amigo.É bom vadiar assim entre amigos e com os amigos.Beijos

Anónimo disse...

Ora ainda bem que beijos e sorrisos foram entregues. Gosto dessa música uá uá :)
E agora aguardam-se mais vadiagens!

Anónimo disse...

E aqui venho eu, Zef, chorando calada, alma triste, pois estava tão contente e tinha tudo tão preparado para me juntar a vós nessa tarde acolhedora, mas ... « o homem põe e deus ...» Vi uma amiga ir sem mim, levar as minhas palavras, ouvi-a, ao voltar, contar o que já adivinhara: a doçura com que a Soledade falara da doçura do livro, e da doçura da leitura da Mercília ( como a conheço, também), e da oportunidade perdida de conhecer uma bela família que do frio feio e tem romãzeiras que falam. A tristeza foi grande por não ter podido partilhar mas fiquei feliz por tudo ser contente e como eu imaginara. E, para quando novo encontro ? Com outro tão belo pretexto ? Mesmo doente me arrastarei, dessa vez.
Conto que nos reuniremos aqui pelo centro, sim ? Sei que estava lá uma bébé, ao colo da jovem Mãe; embevecida já com "o menino da sua Mãe " ?.
Desculpe o espaço ocupado e um abarço.

Anónimo disse...

Mas o que é que aconteceu com a técnica dos comentários, que não consigo deixar de ser anónima para ser a fernanda s.m. ??
devo estar com muito sono já...
Vou tentar mais uma vez...

zef disse...

Boa noite, Fernanda.
Foi bom estarmos lá.
Ainda nos vamos conhecer. Há muitas marés e nenhuma ocupa espaço!
Um abraço