A espaços, fico zangado.
Gato sem casa,
bufo a quem passa.
Se alguém olha,
deixo que passe
e penso baixinho:
vai ali a minha casa.
Mas este hábito,
o de dizer não.
2
Há três crianças a brincar e um gato enrolado, um olho aberto,
outro fechado.
Os meninos não se olham, mas brincam como é dado.
Ao gato sabe bem como se estivesse em casa.
12 comentários:
Já andava com saudades desta voz...
Beijo
A casa é a rua. Como pode alguém não entender?
Há quanto tempo não o via e que saudades havia!
Perfeito, o poema Zef! A Jade eu unânimes na apreciação.
Beijo
P.S.: Amanhã quererei notícias vossas, da grande empreitada, da saúde, dos dias, de Pasárgada... Telefono, está bem?
Amélia, isto também já estava a fazer-me falta.
Beijos
Lis, entendem-no, ao menos, as crianças. E quem respira como elas.
Como disse à Amélia, tinha saudades iguais.
Beijos
Soledadebemaparecida, se o diz,acredito, mas quase imaginava.
Cá estaremos, ao pé do telefone.
Beijinhos
Já terminaste a Montanha Mágica?
Gab
Sabor especial, lê-se o outono destes dias nas suas palavras...
Abraço.
Zef,
E o jardim das delícias continua aberto, agora com um belo bichano.
De repente senti-me recuar a um tempo em que havia gatos nas soleiras das portas, ao sol...
Memórias, meu amigo.
Tenho saudades.
Um beijo
Ainda não acabei, catraia miúda.
Vou devagar, o que é de boa cautela quando a montanha é grande e, à roda, há mais coisas...
Olha, lá prá primavera...
beijinhos
Sim, Renda?
:)
Um abraço
Meg, Abençoadas memórias, as de se estar bem na rua como em casa: pequeninos e o sol em todo o lado!
Beijos
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