9.11.09

Cartas da tarde


O quintal tem um vidoeiro.
À aragem mais pequena cumprimenta toda a gente.
Com vento zangado faz abanos furiosos e é preciso percebê-lo.
No tempo parado não diz nada a ninguém.

Hoje não gosto do vidoeiro.

6 comentários:

Anónimo disse...

Caro Zef,
Hoje não o percebe, é o que é!
Olhe que vou andando por aqui, por lá, interessa pouco. Falta tempo e paciência, ou será falta vida?

Beijinhos a todos.

Lis

zef disse...

Lis, olá! É isso...

- Ande também "por lá": outro sítio para dizermos bom dia
:)

Beijinhos

Anónimo disse...

temos que ter alguma paciência uns para os outros... que quer!
talvez esteja, no tempo parado, à procura de si mesmo e, para isso, precisa de toda a concentração.
:)
a brincar com os outros elementos, a coisa fica mais fácil, digo eu... mas...eu não conheço muito bem os vidoeiros e o da foto é adolescente... mais difícil ainda!
beijinhos da aldeia grande que está toda suja e cinzenta.
ana assunção

zef disse...

Pois é, Ana, esquecia-me de que ainda era adolescente, o vidoeiro (vai entrar no segundo inverno).
:)
Beijinhos recebidos.
Outros a caminho(dum sítio perto do mar)

rendadebilros disse...

Há momentos em que os vidoeiros também ficam em silêncio...

zef disse...

...à espera de serem adivinhados, Renda?
:)