11.12.11

Vi nos claustros palavras essenciais, e aprendi a sabê-las em jogos de enleio e fuga, amantes de muita sedução.
Apareciam da aurora até vir o dia cheio, luz furta-cores em negaças, fugindo à memória dos olhos; era preciso esperar mais manhãs. Todos os dias.
O tempo trazia sempre luz, mas as palavras cirandavam a luzir. Despiam-se fechavam-se, deixando sempre pontas de mistério.

O tempo ainda traz as alvoradas e a luz maior.
São outras as palavras e é igual o enamoramento.

6 comentários:

Amélia disse...

Gostei, amigo.Continue a dar-nos coisas assim.Abraço

rendadebilros disse...

Adoro estas palavras ( que muita gente já esqueceu) expressivas e são tão bem ditas/ecritas!!! Abraço.

Érico Cordeiro disse...

Lindo! Quanta doçura e sensibilidade!

zef disse...

Bom dia, Amélia e Renda e que estes dias sejam de calma.

Érico, viva! Obrigado. Que estes dias sejam como deseja.

Sérgio Contreiras disse...

Só agora, amigo Zeferino, me dei oportunidade de me deixar possuir por estas palavras-mistérios-de-luz que despertam esta inquietação de frestas-focos instáveis com penumbras sedutoras irrecusáveis. (não sei se sei o que digo)
Obrigado.
Sérgio.

zef disse...

Viva, Sérgio. Que alegria ver-te por aqui! E a gostares.
Abraços.