2.3.12

À Maria
Ao Alan
À Guiomar 

Dizíamos: mãe, o escuro dói, os pássaros têm frio.

As mãos da mãe  cresciam muito alto,
tocávamos o tecto da casa,
descia-nos devagarinho.

Os olhos iam dormindo sonhos cheios de luz.

8 comentários:

Amélia disse...

MUITO BONITO, ZEF.BEIJO

Anónimo disse...

Sonhos abanéus, que o abanéu é cor soalheira.
Gab

Anónimo disse...

Caro Zef,
Deixo-lhe o desafio lançado pela Casa Fernando Pessoa, "O que Importa", publicado no site a 17 de Fevereiro:
http://mundopessoa.blogs.sapo.pt/tag/agenda+abril+12

Abraço da Raquel

alecerosana disse...

Os olhos dormiam no aconchego das mãos que cresciam.

Abraço, Zef!

zef disse...

As palavras da Amélia alegram-me sempre. Obrigado.
Beijos

Viva, catraia miúda. Lembro/lembramo-nos bem desses sonhos, ainda alguém sabia dizer "sonhos lindos, azuis", mas dizia "abanéu" por não saber dizer amarelos…
Beijos pra aí.

Raquel, obrigado. Pela informação e também pelo “Sal da Língua”.
Um abraço.

…E, assim, se cumprem os deveres…
Um abraço, Alece.

fernanda sal m. disse...

Que consolo.
Belos textos, os seus. Posso ir guardando alguns?
Um abraço.

zef disse...

Olá, Fernanda.
Respondo-lhe atrasado e de longe...
Pode guardar sempre...
Um abraço

fernanda sal m. disse...

Bem-haja !