5.5.12

De vez em quando paramos de crescer

De vez em quando paramos de crescer
é das raízes afundadas na terra doce
do sol esplendendo só por esplender.

De vez em quando voltamos a crescer
não cabemos na casa da pele do olhar
ruímos para dentro tudo por fazer outra vez.

Entre um dia e outro somos só caminho
vigília breve na terra áspera
e mãos transidas de luar

Soledade Santos
em: nocturnocomgatos.weblog.com.pt

2 comentários:

Amélia disse...

Curioso:porque será?Também enviei um poema da Sol na companhia do poeta...

zef disse...

...e a gente não sabe, Amélia?
:)