24.7.07

Escrevendo

Escrevendo quis eu
Salvar a minha alma.
Tentei fazer versos
Não consegui.
Tentei contar histórias
Não consegui.
Não se pode escrever
Para salvar a alma.
A rendida parte à deriva e canta.

Marie Luise Kaschnotz - Trad. de Paulo Quintela

Nota: por uns tempos, vou derivar.
Bons dias.
Beijos.
Abraços.

13 comentários:

rendadebilros disse...

Então derive... belo poema nos deixou pra pensar frente ao mar e/ou junto à serra...
Eu vou por aí dia 30/07 e voltarei dia 15/08.
Um abraço.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Todas as contradições são boas porque é através da contradição que recebemos influências que nos transformam e amadurecem. As contradições dos poetas são as melhores porque a negação é uma afirmação e a afirmação é uma negação. É tudo isto este belo poema de introdução. Assim o vejo eu. Parabéns

Anónimo disse...

derive ou primitive, mas volte!
Abraço

Anónimo disse...

esqueci-me de assinar o comentário anterior :))

Anónimo disse...

Que a deriva se faça com bons ventos e sob a calma que acalenta para todo o inverno. E que o regresso seja auspicioso.
beijos.

Amélia disse...

Boa deriva para os amigos Zef e Piedade - e quem mais vos fizer companhia.

Meg disse...

Um COB à deriva? Espero que por pouco tempo, amigo.
Tudo de bom nessa deriva, que nós esperamos, eu espero.
Um abraço

C Valente disse...

derivar, descansar é preciso
Bom descanso
Saudações

Jorge P. Guedes disse...

ZEF:

Então agora que as meninas o promoveram a Cavaleiro da ordem do badalo, tendo o meu amigo aceite, é que vai por esses campos fora derivar?

Pois que seja boa a sua ausência...mas temporária!

um abraço e muito obrigado por ter entrada na brincadeira das Sinettes.

Jorge P. Guedes disse...

Zef,cá venho de novo mas verifico que continua a derivar.

Boa saúde e descanso. E quando regressar, apite! eheheh!...

um abraço

jorge G

zef disse...

Renda, um abraço; derive também e bem por junto do mar que, com imaginação adequada, tem todas as coisas boas de Ítaca...

Silêncio Culpado, a sua vinda é uma honra; as suas preocupações, um alerta.

Alece, "primitivar" acho que sim...e bem precisado, por vezes, se anda!
Abraço

Fernanda e Amélia: o ar dos pinhos e do mar à volta de São Pedro de Moel, bebido pelas arribas e naquelas estradas compridas, espalhou-nos as melenas e fez bem. E a braveza da Serra da Pevide foi atenuada pela fresca do Mosteiro das Monjas de Coz!
Beijos

C Valente, obrigado e boas engenharias, as daqui e as de casa também.

Meg e Jorge: eu, cavaleiro do meu cavalo de pau e já nada preocupado com ser "da triste figura", preparado estou para todas as investidas em prol de nobres causas, tendo sempre no peito os fulgores de Dulcineia...
Abraços e obrigado pela simpatia.

Meg disse...

Que maravilha, Zef!
Não esperava eu outra coisa!
Um abraço e espero que a reviva esteja a terminar.
Um abraço

Anónimo disse...

Uma nossa comum amiga, com olhos cor de "céu vadio", escreveu que a vida é demasiado ampla para um poema. Talvez sim. Ou não.
Sabe o que me lembrou este poema tão bonito? O de Adriano, não menos bonito, "Animula, vagula, blandula..."
Entretanto o Zef derivou bem: veio ao Mosteiro de Cós :)
Beijos para todos
P.S.: Eu estou em trânsito, breve escala em casa, antes de ir para onde sabe