1.2.13

As coisas andam ásperas,
mas no tempo novo sabíamos descansar na ternura dos campos.

O pôr do sol vai perdendo as cores, meu amor.
O tempo não é novo.

O tempo não é novo,
mas sabíamos a música das flores abertas ao sol.

Fez bem pensar em sítios bonitos,
que os dias não têm maneiras. Os dias adormecem.

Às vezes o tempo é promessa,
pomar de macieiras asseadas de pássaros.

E do voo das abelhas,meu amor.

4 comentários:

Anónimo disse...

Então, que o tempo seja isso tudo: promessa, flores, frutos e pássaros.
E mel.
catraia miúda

Anónimo disse...

Gosto de tempos promessa. E gosto de o ler.

Lis

zef disse...

Obrigado, Lis.
OláLis!

zef disse...

Catraia miúda , Lis também: promessas, ainda sejam pequeninas...